Sou uma professora e aprendiz que se preocupa com o cognitivo dos meus alunos, pois sabemos que não só eles, como principalmente o professor necessita aprender, transformar as suas formas de pensar, de agir, de refletir sobre as atitudes e experiências numa formação continuada, que todos devem participar nessa caminhada do ensinar e aprender; onde o educador é o principal agente transformador de mentalidade e ele deve se preocupar em preparar os alunos para utilizarem os novos sistemas culturais de representação do pensamento, no acesso das informações que temos disponíveis, transformando-as em conhecimento, esse conhecimento em experiência e qualidade de vida.
É preciso que professor e alunos tenham a mesma linguagem; não é uma tarefa fácil nessa nova cultura de aprendizagem tecnológica, mas se torna necessário que o educador também se insira neste processo do aprender com os educandos, se igualando a eles nas suas dificuldades, se colocar em seu lugar e procurar conhecer o mundo que traz dentro de cada um, só assim poderá atuar com eficiência. Segundo Augusto Cury “ Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo”. É preciso que o professor também compartilhe o seu mundo, os seus sonhos, desenvolvendo uma prática interativa com os seus alunos.
Como educadora, percebo nos momentos de indisciplina que é preciso parar a aula, usar o silêncio para ouvir os alunos quando ficam inquietos, e só depois uso o diálogo, trabalho suas emoções, pois como seres humanos, eles têm necessidades peculiares e não são simples máquina de aprender. A aprendizagem acontece nesse cruzamento de cumplicidade quando o professor fala ao coração dos alunos e assim a disciplina ocorre quando há afetividade e a autoridade é conquistada com inteligência e amor do professor.
Como educadora, sou desafiada a repensar a minha prática continuamente, tenho me esforçado em ser uma professora aberta às mudanças, disposta a romper paradigmas, aprender junto com os alunos e com os meus colegas, despertando a curiosidade, as potencialidades dos educandos para que eles próprios processem alternativas de aprendizagem, através da pesquisa, levando-os a serem pensadores autores da sua própria história.Sinto-me gratificada por ser uma professora consciente de que “Educar não é ensinar, é aprender”.
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